A intertextualidade entre “já sei namorar” e “geração tribalista”

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Jaiana da Silva Santos

Keywords

namoro; música; lingüística textual; análise do discurso; ideologia.

Resumo

Durante muito tempo, a sociedade conheceu um modelo de relacionamento: aquele pautado nas convenções sociais, no qual os pais escolhiam pretendentes para suas filhas, de acordo com o status e tradição da família do rapaz. Com o passar dos anos, novos tipos de relações são presenciados. Não existe mais tanto rigor na escolha dos companheiros e os pais estão longe de ter sob controle seus filhos, que estão mais independentes que nunca. Como ponto de partida, tem-se o artigo “Geração tribalista”, de Arnaldo Jabor e a música “Já
sei namorar”, dos Tribalistas para, a partir desses gêneros, abordar aspectos relacionados à linguística textual e à análise do discurso.
Sendo assim, este artigo foi resultado do trabalho de conclusão de curso da especialização em Estudos Linguístico realizado na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e teve como objetivo principal compreender a relação entre texto e discurso, mostrando de que forma linguagem e prática social se relacionam. Como resultados esperados este artigo almeja despertar no leitor o desejo de ampliar sua visão crítica em relação aos diversos gêneros textuais que circulam na sociedade, extrapolando a análise do que está exposto no plano meramente linguístico, indo em busca da compreensão das condições de produções em que se deu a construção de um dado texto, seu discurso, prática discursiva e social. 

Abstract 736 | PDF Downloads 1015

Referências

Azevedo, T. (1986). As regras do namoro à antiga. São Paulo: Ática.
Baccega, M. A. (2000). Palavra e discurso historia e literatura. São Paulo: Ática.
Bakhtin, M. (1988). Maxismo e filosofia da linguagem:problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec, Beaugrande, R.-A.; DRESSLER, W.U. (1983). Introduccion a la lingüística del texto. Barcelona: Ariel.
Dias, L. F. (1996). Os sentidos do idioma nacional: as bases enunciativas do nacionalismo lingüístico no Brasil. São Paulo: Pontes.
Guimarães, E. (2000). A articulação do texto. São Paulo: Ática.
Jabor, A. (2004). Geração tribalista. In: O Globo. São Paulo.
Koch, I. G. V. (1987). Argumentação e linguagem. 4. ed: São Paulo: Cortez.
Koch, I. G. V & Travaglia, L. C. (1996). Texto e coerência. 5. ed. São Paulo: Cortez.
Koch, I. G. V. (1997). O Texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto.
Koch, I.G.V. (1997). A inter-açao pela linguagem. 3. ed. São Paulo: Contexto.
Maingueneau, D. (1997). Novas tendências em analise do discurso. São Paulo: Ponte.
Tribalistas. (2002). Já sei namorar. In: Tribalistas, Emi:. 1 Cd.
Weinrich, H. (1968) Estructura y función de los tiempos en el lenguaje. Madrid: Gredos.