Fitodiversity in East Timor: list of medicinal plants associated with traditional practices

Main Article Content

José Pinto Casquilho
José Sabino Xavier

Keywords

Healer, phytodiversity, phytotherapy, lulik, matan-dook, East Timor

Abstract

This work presents a set of about 130 plant species that can be considered associated with traditional phytotherapeutic practices in Timor-Leste. Traditional practices, in addition to their pragmatic injunction and associative bond, rooted in the concept of the word tetun lulik - meaning, in general, sacred or holy - which in the region of the islands near Indonesia is expressed in the term adat or tradition, and which can still be related to the concept of taboo, dominant in Polynesia. Plants are used by matan-dook healers in simple or compound recipes, including the prescription of mantras and prayers. The set of species herein presented, entails a synthesis of previously done works, as well as a verbal inquiry into 45 healers in the cities of Dili and Baucau, and becomes a work base for an ongoing research, which aims to more accurately identify phytotherapeutic components and processes in Timor-Leste, as well as its contribution to the more general problem of biodiversity conservation and cultural identity in the young Southeast Asian country, considered by several authors as part of a biodiversity hotspot.

Abstract 1780 | PDF (Portuguese) Downloads 1600

References

Araújo, I. S. B. (2016). O lulik na cultura timorense. In V. Paulino & K. Apoema (Eds.), Tradições orais de Timor-Leste (pp. 55-73), Belo Horizonte: Casa Apoema, Díli: Universidade Nacional
Timor Lorosa’e.
Bouma, G. A. & Kobryn, H. T. (2004). Change in vegetation cover in East Timor, 1989-1999.
Natural Resources Forum, 28(1), 1-12.
Casquilho, J. P. (2014). Memórias do sândalo: Malaca, o atrator Timor e o canal de Solor. Revista Veritas, 4, 85-106.
Casquilho, J. P. (2015). Análise crítica do colóquio quadragésimo nono de Garcia de Orta intitulado ‘De tres maneiras de sandalo’. In F. M. Martins & V. Paulino (Eds.) Atas: 1ª Conferência
Internacional - A Produção do Conhecimento Científico em Timor-Leste (pp. 303-309). Díli, República Democrática de Timor-Leste: Universidade Nacional Timor Lorosa’e.
Castro, A. (1867). As possessões portuguezas na Oceania. Lisboa: Imprensa Nacional.
Collins, S., Martins, X., Mitchell, A., Teshome, A., & Arnason, J. T. (2006). Quantitative ethnobotany of two East Timorese cultures. Economic Botany, 60(4), 347-361.
Collins, S. W. M, Martins, X., Mitchell, A., Teshome, A., & Arnason, J. T. (2007). Fataluku
medicinal ethnobotany and the East Timorese military resistance. Journal of Ethnobiology and
Ethnomedicine, 3:5
Costa, L. (2000). Dicionário de tétum-português (1ª ed). Lisboa: Edições Colibri, Faculdade de
Letras da Universidade de Lisboa.
Costa, M. (2010). Plantas medicinais no ensino da biologia do Timor-Leste (dissertação de
mestrado). Programa de Pós-Graduação de Educação em Ciências e Matemática, Universidade
Federal de Goiás, Brasil.
Costa, P.F., & Carvalho, T.N. (2012). Between East and West: Garcia de Orta’s Colloquies and
the circulation of medical knowledge in the sixteenth century. Asclepio. Revista de Historia de la
Medicina y de la Ciencia, 65(1), p. 008.
Crespi, A. L., Ferreira, M., Fonseca, T. F., & Marques, C. P. (2013). Structural and floristic
behaviors in East Timor forest vegetation. Ecological Research, 28(6), 1081-1090.
Denis, M. (2014). Exploring the management of biodiversity in Timor-Leste – a transdisciplinary approach (tese de mestrado). Lunds Universitet, Lund, Suécia.
Durand, F. (2006). Timor: 1250-2005 – 750 ans de cartographie et de voyages. Toulouse: Éditions Arkuiris, Bangkok: IRASEC.
Ezequiel, N. A. & Santos, M. (n.d.). Ai-horis ai-moruk ba problema saúde nian iha Timor-Leste
(Esbosu). Sydney: Mary Mackillop International.
Ferrão, J. E. M. (2013). Na linha dos descobrimentos dos séculos XV e XVI intercâmbio de
plantas entre a África Ocidental e a América. Revista de Ciências Agrárias, 36(2), 250-269.
Figueiredo, F. A. (2004). Timor. A presença portuguesa (1769-1945) (dissertação de doutoramento). Faculdade de Letras, Universidade do Porto, Portugal.
Forbes, H. O. (1885). A naturalist’s wanderings in the Eastern archipelago – a narrative of
travel and exploration. New York: Harper & Brothers.
Freud, S. (1918). Totem and taboo – resemblances between the psychic lives of savages and
neurotics. New York: Moffat, Yard and Company.
Gomes, F. A. (1972). Os Fataluku (dissertação de licenciatura). Instituto de Ciências Sociais e
Política Ultramarina, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa.
Gomes, R. C. (1954). Vocabulário indígena de algumas plantas timorenses. Garcia de Orta -
Revista da Junta das Missões Geográficas e de Investigação do Ultramar, 2(3), 359-366.
Gunn, G. C. (2009). Timor-Leste (former Portuguese East Timor): From colonial anthropology
to an anthropology of colonialism. Review (Fernand Braudel Center), 32(3), 289-337.
Hägerdal, H. (2012). Lords of the land, lords of the sea – conflict and adaptation in early colonial Timor, 1600-1800. Leiden: KITLV Press.
Martins, X. (2015). Contribuição para o estudo do valor socioeconómico e cultural das plantas
medicinais de Timor-Leste (dissertação de mestrado). Programa de Pós-Graduação e Pesquisa, Universidade Nacional Timor Lorosa’e, Díli, República Democrática de Timor-Leste.
Matos, A. T. (1974). Timor Português 1515-1769 – contribuição para a sua história. Série
Ultramarina II. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
McWilliam, A. (2008). Fataluku healing and cultural resilience in East Timor. Ethnos: Journal
of Anthropology, 73(2), 217-240.
Moreira, F. (1968). Contribuição para o conhecimento das plantas medicinais do Timor português. Revista Portuguesa de Farmácia, 18(1), 13-18.
Moser, C. (2011). Flores: A glimpse of the people and culture. Sanur Kauh: Swisscontact.
Orta, G. (1563/1895). Colóquios dos simples e drogas da India (vol. II – Dirigida e anotada
pelo Conde de Ficalho). Lisboa: Imprensa Nacional.
Pascoal, E. (1936). A medicina sagrada do feiticeiro timorense. Boletim Eclesiástico da Diocese
de Baucau, 382, 428-432.
Pigafetta, A. (1524). Relazione del primo viaggio intorno al mondo. Wikisource. https://it.wikisource.org/wiki/Relazione_del_primo_viaggio_intorno_al_mondo
Priore, M. (2016). Histórias da gente brasileira (volume 1: colônia). São Paulo: Leya Editora
LTDA.
Ptak, R. (1983). Some references to Timor in old Chinese records. Ming Studies, 17, 37-48.
Ragupathy, S., Steven, N.G., Maruthakkutti, M., Velusamy, B. & Ul-Huda, M.M. (2008). “Consensus of the Malasars’ traditional aboriginal knowledge of medicinal plants in the Velliangiri holy
hills, India.” Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, 4:8.
Sarmento, N. C., Worachartcheewan, A., Pingaew, R., Prachayasittikul, S., Ruchirawat, S. &
Prachayasittikul, V. (2015). Antimicrobial, antioxidant and anticancer activities of Strychnos lucida
R. Br. African Journal of Traditional, Complementary and Alternative Medicine, 12(4), 122-127.
Sodhi, N. S., Koh, L. P., Brook, B.W. & Ng, P. K. (2004). Southeast Asian biodiversity: an
impending disaster. Trends in Ecology and Evolution, 19(12), 654-660.
Sodhi, N. S., Posa, M. R. C., Lee, T. M., Bickford, D., Koh L. P., & Brook, B.W. (2010). The
state and conservation of Southeast Asian biodiversity. Biodiversity Conservation, 19(2), 317-328.
Sousa, A. J., Silva, H., Paiva, J. & Silveira, P. (2011). Árvores e arbustos das ruas de Díli. Porto:
Edições Afrontamento, Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro.
Sousa, I. C. (2016). As Molucas, as Filipinas e os “corredores” dos mares do sul da China na
cartografia portuguesa entre 1537 e 1571. Representações cruzadas de interesses divergentes? Revista de Cultura, 17, 119-132.
Sousa, I. C. (2018). History of East Timor – between myths, memory realms, Macau, and the
challenges of cultural anthropology. Macau: Este-Oeste, Instituto de Estudos Avançados.
S. Thomaz, A. (1788-1800/2016). Virtudes de algumas plantas, folhas, frutas, cascas e raízes
de diferentes árvores e arbustos da Ilha de Timor. Lisboa: AULP-Associação das Universidades de
Língua Portuguesa.
Thomaz, L. F. (1998). De Ceuta a Timor (2ª ed.). Algés: Difel.
Trindade, J. (2016). Lulik: o núcleo dos valores timorenses.. In V. Paulino & K. Apoema (Eds.),
Tradições orais de Timor-Leste (pp. 25-53), Belo Horizonte: Casa Apoema, Díli: Universidade
Nacional Timor Lorosa’e.
Viola, M. A. M. (2013). Presença histórica “portuguesa” em Larantuka (séculos XVI e XVII)
e suas implicações na contemporaneidade (tese de doutoramento em Antropologia). Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal.
Wallace, A. R. (1890). The Malay archipelago (10ª
Ed). London: MacMillan and Co.