Biodiversidade da raça suína autóctone portuguesa porco alentejano (Sus ibericus)

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

António Rosário Oliveira
Anabela Durão
Fátima Carvalho

Keywords

Alentejano, autóctone, biodiversidade, mamilada, porco, variedade

Resumo

O porco Alentejano, actualmente é a raça suína autóctone portuguesa com maior efectivo pecuário e de reprodutores existentes no país. De acordo com os dados estatísticos da Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (2017) entre as raças suínas: Alentejana, Bisara e Malhado de Alcobaça, verifica-se que a Alentejana manifesta um efectivo pecuário superior às restantes. Assim sendo, neste trabalho sobre o tema genérico biodiversidade apresenta-se apenas uma breve resenha da evolução histórica desde o registo do padrão da raça Alentejana (1959) até á actualidade. Faz-se, também uma breve descrição da “variedade mamilada” que foi recentemente inscrita no Livro Genealógico da raça suína Alentejana. Esta variedade foi objecto de um estudo de recuperação durante o século XXI, tendo-se sido confirmada a bondade reprodutiva do genótipo varrasco Alentejano Mamilado. Desde o seculo XVI, a biodiversidade das raças suínas autóctones, portuguesa e espanhola, constituem o tronco ibérico de porcos mediterrânicos.

Abstract 2538 | PDF Downloads 1219

Referências

Antunes-Correia, J., & Oliveira, A. (1985). Evolução da consanguinidade em núcleos fechados de porcos Alentejanos. In: XXI.ª Jornadas Luso-Espanholas de Genética, I.U.T.A.D, Vila Real, Portugal. Antunes-Correia, J. (1989). Análise da evolução da consanguinidade em núcleos de porcos Alentejanos. Implicações de algumas práticas zootécnicas sobre os seus níveis. In: Anais da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa, Vols. XXXV/XXXVI:107-119. Balabanian, M. (1996). Variación de la composición en ácidos grasos de cerdos ibéricos alimentados en montanera. Tesina de Licenciatura. UEX, Cáceres.
Bettencourt, J. (1984). Salsicharia do Porco Alentejano. In: I.ªs Jornadas Luso-Espanholas del Cerdo Iberico, 14, 15 e 16 de Maio. Colégio de Veterinários, Badajoz, Espanha. Trabalho policopiado. Boisselier, S. (1999). Naissance d’une Identitté Portuguaise.La vie rurale entre Tage et Guadiana de L’Islam ala Reconquête (Xe-XIVe Siècles). Estudos Gerais Série Universitária, Editado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa, pp.7-707 Braço-Forte, M., & Mendes, A. (1964). Aspectos actuais da patologia porcina em Portugal. Revista de Ciências Veterinárias, 288:45-53 Cardoso, T., Varela Junior, A., Silva, E., Gheller, S., Silva, A., & Dahlcorcini, C. (2013). Criopreservação de sémen de suíno: alternativas para optimização da técnica. Ciência Animal 23(2):03-15. Clemente, I., Membrillo, A., Azor, P., Dorado, G., Rodero, A. & Molina, A. (2006). Algunas consideraciones sobre as diferentes clasificaciones del tronco porcino ibérico: una propuesta integradora. Revista Solo Cerdo ibérico, 16:7-18. Diéguez, G. (1992). Evolución y situación actual del cerdo Ibérico. In: El Cerdo Ibérico, la Naturaleza, la Dehesa. Simposio de cerdo Ibérico, Zafra, 30 de Septiembre y 1 de Octubre. Ed. Ministério de Agricultura, Pesca y Alimentación. Secretaria General Técnica, España, pp.11-35. Diéguez, G. (1999). La raza porcina Ibérica: sus estirpes y selección. In: I Jornadas sobre el Cerdo Ibérico y sus Productos, Salamanca-Guijuelo, 22-25 de Junio. Edita: Estación Tecnológica de la Carne de Castilla y Léon. Consejeria de Agricultura y Ganaderia .Junta Castilla y Léon, pp.21-28. Diéguez, G. (2000). A raça e o seu sistema produtivo. In: Colóquios Técnicos da 17:ª Ovibeja/2000. FAO (2002-2003). DAD-IS - Domestic Animal Diversity Information. FAO Report. (1992). Expert Consultation on the Management of Global Animal Genetics Resources. Rome. FAO Report. (2002). Expert Consultation on the Management of Global Animal Genetics Resources. Rome. FAO Report. (2006). Congresso Nacional de Zootecnia 25 e 26 de Octubre. Frazão, T.L. (1965). O porco Alentejano. Ministério Agricultura Pescas e Alimentaçäo. Boletim Pecuário, 33 (4):5-33. Freitas, A. (1998). Influência do nível de regime alimentar em pré-acabamento sobre o crescimento e desenvolvimento do porco Alentejano e suas repercursões sobre o acabamento em montanheira e com alimento comercial. Tese de Doutoramento. Universidade de Évora. 305 pp. Gama, L. (2002). Melhoramento Genético Animal. Escolar Editora, Lisboa, Porto, 306 pp. ISBN 972-592-151-8 Gama, L. (2008). Forum troca de informações. Newsletter Veterinária Actual. Guimarães, D., Barros, T., Cantanhêde, L., Feugang, J., Leonardo Peres de Souza, L., & Toniolli, R. (2018). Qualidade espermática durante a curva de resfriamento do sémen suíno diluído em água de coco em pó visando a sua criopreservação. Cienc. Anim. Bras., Goiânia, v.19, 1-16, e-38250, 2018. DOI:10.1590/1809-6891v19e-38250.
Interlaken. (2007). Global Plan of Action for animal genetic resources and the Interlaken declaration. International Technical Conference on Animal Genetic Resources for Food and Agriculture Interlaken, Switzerland, 3–7 September 2007. Lino Neto, R. (2017). Comunicação oral .34.ª Ovibeja’2017, Beja Matoso, J., & Sousa, A. (1997). Degradação do coberto vegetal. In: Historia de Portugal, Segundo Volume Ed. Editorial Estampa, Lisboa., pp.271-275 Ministério da Agricultura e da Economia. (1959). Padrão da Raça Suína Alentejana. Diário da República. Portaria n.º 17133 de 1959.04.22 Moniz, M. (1995). O Porco na história Baixo–Medieval de Évora. Cadernos de Etnográfia n.º 2, Edição da Câmara Municipal de Évora, Évora Nunes, J. (1985). A raça suína alentejana. In: I Congresso sobre o Alentejo. Realizado em Évora, 25 a 27 de Outubro de 1985, 3p. Policopiadas. Nunes, J. (1993). Contributo para a reintegração do porco Alentejano no montado. Tese de Doutoramento. Universidade de Évora. 276 pp. Odriozola, M. (1976). Investigación sobe los datos acumulados en dos piaras experimentales. IRYDA. Madrid. Oliveira, A. (1990). Estudo de Alguns Parâmetros produtivos do Porco Alentejano com vista à obtenção de produtos de salsicharia tradicional (Presunto). Tese de Mestrado em Produção Animal. INIA/EZN-UTL/FMV, Lisboa, 125 pp. Oliveira, A. (2000). Estudio de las Características de la Canal y de la Grasa del Cerdo Alentejano (Sus ibericus).Tesis Doctoral. Universidad de Extremadura. Facultad Veterinaria, Cáceres, 168 pp. Oliveira, A. (2008a). Potencialidades do Binómio Porco Alentejano / Ecossistema Montado. Comunicação Oral por Convite. Colóquio “Reflexões sobre o Porco Alentejano e Montanheira”. In: II Jornadas Gastronómicas Sabores do Porco Alentejano, Ourique. Oliveira, A. (2010b). Alentejo Pig Breed Nipple (Sus ibericus). Preliminar Scientific Nótula (I). In: Abstract Book 7.th. International Symposium on Mediterranean Pig Organized by Faculty of Agricultural and Forestry Engineering. University of Cordoba, 14, 15 y 16 October, Session 1 Genetics, p.19 Oliveira, A., & Nobre, J. (2011). Raça Suína Autóctone Portuguesa. Características Específicas da Variedade Mamilada da Raça Suína Alentejana. Revista Suinicultura da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, FPAS, 90:42 Oliveira, A. (2011). Nótula Histórica sobre Porco Alentejano (Sus ibericus), 1.ª Edição, Edição do Autor: Portugal. Oliveira, A. (2012). Alentejo Pig Breed Nipple (Sus ibericus). Preliminar Scientific Nótula (I). In: 7th. International Symposium on the Mediterranean Pig. Proceeding Options Méditerranéennes, SERIE A: Mediterranean Seminars n.º 101:93-96 Oliveira, A., Regato, M., Baer, I., Carvalho, M., & Valente, M. (2013). Qualidade de matérias-primas agro-alimentares alentejanas qualificadas com valor acrescentado. In: VII Congresso Mundial do Presunto, Ourique 28 a 31 de maio de 2013, 6pp. www.ourique2013.com
Oliveira, A., Faustino, N., Duarte, F., Camacho, P., Guerreiro, L., Martins, F., Bento, P., & Guerreiro da Silva, P. (2014). Fileira emergente do porco alentejano no contexto da agricultura familiar e desenvolvimento sustentável entre a tradição, dieta mediterrânica e inovação. In: ATAS Proceedings of 20th. APDR Congress, 2014 July 10-11 “Renaisance of the Regions of Southern Europe, University of Evora, Évora, pp.481-493, ISBN 978-989-8780-01-0. Oliveira, A. (2017). Raça Suína Autóctone Portuguesa Porco Alentejano (Sus ibericu). Lição proferida no âmbito de provas públicas para Professor Coordenador. IPBeja-ESA, Beja, 18 de Setembro de 2017. Perestrelo-Vieira, R., & Silveira-Ramos, M. (1985). O Porco Alentejano. Limitantes sanitárias do seu modo de exploração. Revista O Suinicultor, 1(6):10-27. Pimentel, M. (1977). Classificação de carcaças de suínos. In: Colóquios Agropecuários. FILAGRO 77, Edição Junta Nacional de Produtos Pecuários, Lisboa. Pires da Costa, J. (1988). A Suinicultura em Portugal (II). Rev. Vida Rural,1452, 35 (7/88):18-21. Rodrigañez, J., Toro, M., Rodríguez, C., & Silió, L. (1998a). La Huella de Ruperta. Revista ITEA, Vol. 94A, 3:316-324 Rodrigañez, J., Toro, M., Rodríguez, C., & Silió, L. (1998b). Supervivencia de alelos de estirpes portuguesas y españolas en una población de cerdos Ibéricos. IV Congresso Internacional do Porco Mediterrânico, 26,17 e 28 de Novembro, Universidade de Évora, Évora, pp.1-3 Ruiz, M., & Herrero, A. (2015). La era de las ciencias ómicas. Edita Colegio Oficial de Farmacéuticos de Aragón. Academia de Farmacia “Reino de Aragón” Zaragoza, 63 pp. Sancho, S., Casas, I., Ekwall, H., Saravia, F., Rodriguez-Martinez, H., Rodriguez-Gil, J., Flores, E., Pinart, E., Briz, M., Garcia-Gil, N., Bassols, J., Pruneda, A., Bussalleu, E., Yeste, M., & Bonet, S., (2007). Effects of cryopreservation on semen quality and the expression of sperm membrane hexose transporters in the spermatozoa of Iberian pigs. Reproduction. 2007 Jul; 134(1):111-21. PMID: 17641093 DOI: 10.1530/REP-07-0118 Simões, A. (1964). A cria industrial do do porco cruzado de tipo carne. Edição da Junta Nacional dos Produtos Pecuários, Lisboa, 25 pp Sanson, A. (1901). Traité de Zootéchnie. 11 Paris. Zasiadczyk, L., Fraser, L., Kordan, W., & Wasilewska, K. (2015). Individual and seasonal variations in the quality of fractionated boar ejaculates.Theriogenology, 2015 May; 83(8):1287-303. Doi: 10.1016/j.Theriogenology.2015.01.015. Epub 2015 Jan 21.