A importância da educação ambiental como fonte de crescimento económico o caso da Guiné-Bissau

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Teresa Damásio https://orcid.org/0009-0001-0096-2686
João Magalhães https://orcid.org/0009-0002-5518-8656

Keywords

Educação Ambiental, Guiné-Bissau, Educação, Ambiente

Resumo

O presente estudo consiste numa análise bibliográfica sobre a Educação Ambiental na Guiné-Bissau e a sua importância como fonte de crescimento e desenvolvimento económico. Como resultado, propõe-se uma reestruturação da educação formal e não formal, com o objetivo de incentivar a adoção de práticas mais amigas do ambiente por parte da população local, em diversas áreas estratégicas para o país.


Defende-se a introdução da sustentabilidade no currículo escolar, através da interdisciplinaridade. No Ensino Superior, a estratégia inclui o aumento da oferta educativa em áreas do setor ambiental, a promoção da investigação em colaboração com universidades internacionais e empresas, bem como o desenvolvimento de pós-graduações em estreita parceria com outras instituições de ensino superior.


Outro eixo estratégico proposto é a reorganização da formação de professores, incorporando a sustentabilidade nos respetivos programas de formação. A Educação Ambiental surge, assim, como um instrumento essencial para alcançar a justiça social, o crescimento económico e o progresso social da Guiné-Bissau.

Abstract 26 | pdf Downloads 17

Referências

Almeida, M. S. B. (2014). Os desafios da escola pública paranaense na perspetiva do professor PDE. Produções didático-pedagógicas. Cadernos PDE.

Battassini, P., & Costa, B. (2009). Desenvolvimento local e educação ambiental: Questões e desafios. Universidade Católica Dom Bosco.

Benzinho, J., & Rosa, M. (2015). Guia turístico: À descoberta da Guiné-Bissau. Coimbra: Gráfica Ediliber.

Cabrito, B., Cardoso, C., Réfega, S., Branco, J., & Pinto, C. (Coord.). (2022). Estudo diagnóstico do ensino superior e investigação científica: Oportunidades e recomendações. Fundação Fé e Cooperação (Eds.). Disponível em https://www.fecongd.org/wp-content/uploads/2022/12/ESIC_2022_web.pdf.

Cardoso, C. (1991). Educação e endogeneidade: O caso da Guiné-Bissau. Soronda, Revista de Estudos Guineenses, 12, 147-154.

Caride, J. A., & Meira, P. Á. (2001). Educação ambiental e desenvolvimento humano. Lisboa: Instituto Piaget.

Carvalho, I. C. M. (2012). Educação ambiental: A formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez.

Có, H. (2020). Direito de ambiente, recursos naturais e energias [Tese de Mestrado, Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa]. Repositório Aberto da Universidade de Lisboa. Disponível em https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/49792/1/ulfd0149018_tese.pdf.

Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa (V). (2019). Crise ecológica e migrações: Leituras e respostas da Educação Ambiental. Estratégia Nacional de Educação Ambiental. Disponível em https://enea.apambiente.pt/content/v-congresso-internacional-de-educa%C3%A7%C3%A3oambiental-dos-pa%C3%ADsese-comunidades-de-l%C3%ADngua-0.

Conselho da União Europeia. (s.d.). Green Deal. Disponível em https://www.consilium.europa.eu/pt/policies/green-deal/.

Fernandes, M. (2015). Educação ambiental como meio para o desenvolvimento local [Tese de Mestrado, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança]. Repositório Aberto do Instituto Politécnico de Bragança. Disponível em https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/12040/1/Marina%20Gon%C3%A7alves%20Fernandes.pdf.

Gomes, R. K. S., & Nakayama, L. (2016). A Educação Ambiental formal como princípio da sustentabilidade na práxis educativa. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental (REMEA), Volume Especial, 11-39.

Leff, E. (2010). Ecologia, capital e cultura: Racionalidade ambiental, democracia participativa e desenvolvimento sustentável. Blumenau: Ed. da Furb.

Lusa. (2022, junho 8). Guiné-Bissau: Estudo revela que ensino superior não contribui para desenvolvimento e redução da pobreza. Ensino Magazine. Disponível em https://www.ensino.eu/ensino-magazine/lusofonia/2022/guine-bissau/.

Marcatto, C., Petres, A., Passos, D., Junqueira, J., Baggio, M., Oliveira, C., & Cezar, J. (2002). Educação ambiental: Conceitos e princípios. Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM. Disponível em https://jbb.ibict.br/bitstream/1/494/1/Educacao_Ambiental_Conceitos_Principios.pdf.

Oliveira, P. (2020). As ações de educação ambiental desenvolvidas pelas ONG nas comunidades rurais da Guiné-Bissau [Tese de Mestrado, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança]. Repositório Aberto do Instituto Politécnico de Bragança. Disponível em https://bibliotecadigital.ipb.pt/handle/10198/22937.

Seara Filho, G. (1987). Apontamentos de introdução à educação ambiental. Revista Ambiente, 1(1), 40-44. Disponível em https://revista.cetesb.sp.gov.br/revista/article/view/16.