“Musical mulatismo” and its symbology: a review history of Father José Maurício Nunes Garcia from ethnomusicology

Main Article Content

Pedro Razzante Vaccari

Keywords

ethnomusicology; Father José Maurício Nunes Garcia; historical symbolism; historiography; musical mulatismo.

Abstract

It deals with a historiographical revision regarding the Brazilian black composer Father José Maurício Nunes Garcia. The focus is set on how the Historiography, in association with Anthropology, which is the methodological tool of Ethnomusicology can improve the studies on him. The purpose here is to determine the anthropological and historical situations, facts and circumstances in the Master Father’s life that took him on an adventitious path to a historical symbolism to finally serve as a driver of the future Abolitionist Movement that took place late in the 19th Century. Taking both historical and social angles, we intend to delimit the environment in which the Father composer was raised, his possible social and cultural influences, and the broad context of the Colonial Brazil under Slavery. With this in mind, we were able to determine the significance of Father José Maurício Nunes Garcia’s figure in consolidating the so-called Brazilian musical mulatismo, and the manumission and rise of black men in the national History. Sérgio Buarque show us how European elements that were directly transposed to Brazil reveal similar characteristics in Father José Maurício’s work that were imported from Europe to the letter, with no consideration of national idiosyncrasies.

Abstract 681 | PDF (Portuguese) Downloads 479

References

Andrade, M. de. (2006 [1933]). Música, doce música. Belo Horizonte: Itatiaia.
_____________. (2006 [1928]). Ensaio sobre a música brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia.
_____________. (1963) Padre Jesuíno do Monte Carmelo. São Paulo: Martins.
Azevedo, A. de. (2013. [1881]) O mulato. Porto Alegre: L&PM.
Azevedo, M. de. (1861) Ensaios biographicos. Rio de Janeiro: F. A. de Almeida.
Biografia do Padre José Mauricio Nunes Garcia. (1897) Rio de Janeiro: [s.n.]. 12 p.
Blacking, J. (1973). How musical is man? Washington: Washington Press.
Cardoso, A. (2008) A música na corte de D. João VI. São Paulo: Martins Fontes.
Cunha, E. da. (2016 [1902]).Os sertões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Descamps, P. (1930). État social des peuples sauvages. Paris: Payot.
Enders, A. (2015. [2000]) A história do Rio de Janeiro. Tradução de Joana Angélica D´ávila Melo. Rio de Janeiro: Gryphus.
Forbes, J. (1993) Africans and Native Americans: the language of race and the evolution of Red-Black people. Illinois: University of Illinois.
Freyre, G. (2016. [1933]) Casa-Grande e senzala. São Paulo: Global.
_______________. (1977. [1936]) Sobrados e mucambos. Rio de Janeiro: José Olympio
Hazan, M. C. (2009) Raça, Nação e José Maurício Nunes Garcia, Resonancias: Revista de investigación musical, vol. 13, n. 24, p. 23-40.
Heitor, L. (1930).O espírito religioso na obra de José Maurício. Ilustração Musical, n.3, p. 75-8.
____________. (1950) Música e músicos do Brasil: História – Crítica – Comentários. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil.
Holanda, S. B. de. (2016. [1936]) Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
__________________________. (2000 [1959]).Visão do Paraíso. São Paulo: Brasiliense
Kerlinger, F. N. (1979). Metodologia da pesquisa em Ciências Sociais: um tratamento conceitual. Tradução de Helena Mendes Rotundo. São Paulo: Pedagógica e Universitária.
Kerr, D. Vaccari, P. R. (2019). The Hegemony of the Europeanism in the Work of José Maurício Nunes Garcia. Journal of Ethnomusicology, vol. 3, n.1, p. 117-127.
Lakatos, E. M. (1981) Sociologia geral. São Paulo: Atlas.
Leoni, A. L. (2010) Historiografia musical e hibridação racial. Revista Brasileira de Música, Rio de Janeiro, v.23, n.2, p. 95-119.
Machado, D. N. (2012) O “mulatismo musical”: processos de canonização na historiografia musical brasileira. In: Música, Discurso e Poder. Minho: Universidade do Minho, p. 287-308.
Mattos, C. P. de. (1970) Catálogo temático: José Maurício Nunes Garcia. Brasília: Conselho Federal de Cultura.
_______________________. (1997) José Maurício Nunes Garcia: Biografia. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional.
Mello, L. G. de. (1986). Antropologia cultural: Iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes.
Nabuco, J. (2000 [1883]). Abolicionismo. São Paulo: Publifolha.
Pinto, T. de O. (2001) Questões de antropologia sonora. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 221-86.
Porto Alegre, M. de A. (1836) Ideias sobre música. Revista Nitheroy, Paris, 1(1), p.160- 183.
__________________et al. (1850). Mauricinas: colecção de cancõens e valsas dedicadas à Memoria do Pe. Me. Jozé Mauricio Nunes Garcia. Revista Guanabara, Rio de Janeiro, tomo 1, p. 332-334.
_________________. (1856) Apontamentos sobre a vida e a obra do Padre José Maurício Nunes Garcia. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, tomo XIX, p.354-69.
Rego, J. L. do (1987 [1932]). Menino de engenho. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Ribeiro, D. (1978). Os brasileiros: 1. Teoria do Brasil. Petrópolis: Vozes.
________. (2015 [1995]). O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Rio de Janeiro: Global.
Schlichthorst, Carl. (1943) O Rio de Janeiro como é. 1824- 1826. (Huma vez e nunca mais). Tradução: Emmy Dodt e Gustavo Barroso. Rio de Janeiro: Zélio Valverde.
Sombra, S. (1938) História monetária do Brasil colonial. Rio de Janeiro: Laemmert.
Souza, P. J. G. de (1957-60) História da composição sacro musical no Brasil. Revista do Conservatório Brasileiro de Música, Rio de Janeiro, ns.9 a 20, p. 143-164.
Taunay, V. de. (1897). Esboceto biográphico. Rio de Janeiro: s.e.(?).
____________. (1930) Dous artistas maximos: José Mauricio e Carlos Gomes. São Paulo: Melhoramentos.
____________. (1930). Uma grande glória brasileira José Maurício Nunes Garcia. São Paulo: Melhoramentos, 1930.
Vaccari, P. R. (2018) Padre José Maurício Nunes Garcia e o mulatismo musical: embranquecimento histórico? Revista Música da USP, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 170-85.