Does the book have volume?

Main Article Content

Diego Rodrigues Belo

Keywords

book design; culture; graphic design; silence; symptom.

Abstract

A fragment of silence that keeps the hands and eyes busy. The printed book not only invites you to read quietly but also beckons a low noise environment. An intimate activity, it requires concentration and dedication from the reader. The graphic project can be seen as one which evokes thought, favoring the circulation of ideas and serving as an instrument for the organization, consolidation and dissemination of knowledge. Cumulative, irreversible, successive and chronological, the knowledge configured in print is also due to a certain reverence and authority that we confer on it. It is in the communion generated by the act of reading that the book can be taken as a decisive means in the exercise of fostering perceptual and critical thinking abilities. And from this increasingly rare phenomenon in contemporary society – silence – I invoke Didi-Huberman to address the complex notion of “symptom”, whether in its visual configurations or in its temporalities. I propose an idea of silence as a potential symptom of the book, stimulating its visuality by means of a typographic sign – the “inquiry comma”. I aim to examine the uneasiness caused by the “silence of the book” in relation to the ability of graphic design projects to build convenient spaces that activate human imagination and action.

Abstract 1216 | PDF (Portuguese) Downloads 218

References

Abril, G. (2007). Aquí va a ver más que palabras. CIC. Cuadernos de Información y Comunicación, 12, pp.7–9. Disponível em: bit.ly/2xOP2F4. Acesso em 10/07/2019.
______. (2012). Tres dimensiones del texto y de la cultura visual. IC – Revista Científica de Información y Comunicación, 9, pp.15–35. Disponível em: bit.ly/2Ln9OUM. Acesso em 10/07/2019.
Agamben, G. (2012). Ninfas. São Paulo: Hedra.
Belting, H. (2006). Imagem, mídia e corpo: uma nova abordagem à iconologia. Disponível em: goo.gl/SxYFsB. Acesso em 10/07/2019.
______. (2007a). A verdadeira imagem. Porto: Dafne Editora.
______. (2007b). Antropología de la imagen. Buenos Aires: Katz Editores.
Bringhurst, R. (2005). Elementos do Estilo Tipográfico. São Paulo: Cosac Naify.
Carrión, U. (2011). A nova arte de fazer livros. Belo Horizonte: C/ Arte.
Certeau, M. (1994). A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis: Vozes.
Didi-Huberman, G. (2009). Ser crânio: lugar, contato, pensamento, escultura. Belo Horizonte: C/Arte.
______. (2010). O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Editora 34.
______. (2012, novembro). Quando as imagens tocam o real. Pós, v.2, n.4, pp.204–219. goo.gl/ThfJL9. Acesso em 10/07/2019.
______. (2013a). A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warbug. Rio de Janeiro: Contraponto.
______. (2013b). Prefácio in Michaud, P-A. Aby Warburg e a imagem em movimento. Rio de Janeiro: Contraponto.
______. (2013c). Diante da imagem: questão colocada aos fins de uma história da arte. São Paulo: Editora 34.
______. (2015a). A semelhança informe: ou o gaio saber visual segundo Georges Bataille. Rio de Janeiro: Contraponto.
______. (2015b). Diante do tempo: história da arte e anacronismo das imagens. Belo Horizonte: Editora UFMG.
______. (2016). Que emoção! Que emoção?. São Paulo: Editora 34.
______; Gisinger, A. (2017, outubro). Compreender por meio da fotografia. ZUM #13, pp.86–103.
Flusser, V. (2007). O mundo codificado – Por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo: Cosac Naify.
______. (2018). Filosofia da caixa preta: ensaios para uma filosofia da fotografia. São Paulo: É Realizações.
Jankélévitch, V. (2018). A música e o inefável. São Paulo: Perspectiva.
Janssen, F. A. (2004). Technique et design in the history of printing. ‘t Goy-Houten: Hes & De Graaf Publishers.
Hara, K. (2012). White. Zurich: Lars Müller Publishers.
Lapoujade, D. (2014). O inaudível – uma política do silêncio. In: Novaes, A. (Org.) Mutações: o silêncio e a prosa do mundo. São Paulo: Edições Sesc São Paulo.
Manguel, A. (1997). Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras.
Melot, M. (2012). Livro,. Cotia: Ateliê Editorial.
Neruda, P. (2008). Livro das perguntas: Pablo Neruda. São Paulo: Cosac Naify.
Novaes, A. (Org.) (2014). Mutações: o silêncio e a prosa do mundo. São Paulo: Edições Sesc São Paulo.
Proust, M. (2016). Sobre a leitura seguido do depoimento de Céleste Albaret a Sonia Nolasco-Ferreira. Porto Alegre: L&PM.
Quignard, P. (2014, novembro). Pagina. serrote #18. pp.147–155.
Rancière, J. (2009). A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO experimental org.; Editora 34.
Steiner, G. (2018). Aqueles que queimam livros. Belo Horizonte: Editora Âyiné.
Turrer, D. (2002). O livro e ausência de livro em Tutaméia, de Guimarães Rosa. Belo Horizonte: Autêntica.
Unger, G. (2016). Enquanto você lê. Brasília: Estereográfica.
Warburg, A. (2015). História de fantasma para gente grande: escritos, esboços e conferências. São Paulo: Companhia das Letras.
______. (2018). A presença do Antigo. Campinas: Editora Unicamp.