Leitura e recursos linguísticos no ensino remoto como aporte para a saúde emocional
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Keywords
ensino remoto; leitura; saúde emocional; recursos linguísticos
Resumo
O artigo trata do ensino remoto no período de pandemia da Covid-19. Objetiva observar como acontece a construção da nova relação do aluno com a aprendizagem, do professor com o ensino remoto e a situação socioemotiva dos envolvidos no processo. A base teórica é dos estudos do discurso Bakhtin (2003), da Sociolinguística, Bagno (1999, 2019), Mendes (2018), Lucchesi (2006); aluno sujeito ativo, Freire (1988, 2001, 2006); necropolítica Mbembe (2016) e necrolinguagem Lagares (2021); educação socioemocional Cury (2019) e o ensino de português, Geraldi (2011), Soares (2020). Examinamos o material enviado às famílias via portal da educação, o caderno Construindo Aprendizagens e as trocas entre professores e famílias via whatsapp. Os resultados mostram que professores têm se reinventado para alcançar os alunos e, embora de forma limitada, garantir o direito à educação, utilizando a tecnologia – através do celular – como oportunidade de promover a empatia, reconhecendo e respeitando diversas vozes, levantando questões emocionais, ensinando os alunos – a brincar, aprender divertindo-se, tendo a leitura como base.
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Ana Maria Urquiza de Oliveira, Universidade Virtual do Estado de São Paulo
Mestre em Educação pela Universidade de São Paulo. Psicanalista no Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica. É especialista em Língua Portuguesa, em Educação de Jovens e Adultos e em Neuroeducação – Faculdade Campos Elíseos – FCE, e em Educação Ambiental pela Faculdade Anchieta. É tutora do curso de Pedagogia da Universidade Virtual do estado de São Paulo, UNIVESP, em 2019. Professora de educação básica na rede municipal de Diadema desde 2009.