A estratégia da União Africana para a economia azul: o caso da aquacultura na Guiné-Bissau
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Keywords
Economia Azul, União Africana, Guiné-Bissau, Sustentabilidade, Políticas Públicas
Resumo
Quais as orientações estratégicas da União Africana (UA) para a Economia Azul? Quais são as áreas-chave e respetivos planos de ação? Paralelamente, quais as dificuldades que podem prorrogar esta transição?
O objetivo da presente investigação é o de analisar a Estratégia da UA para a Economia Azul, tendo como caso de estudo uma start-up guineense na área da aquacultura.
Primeiramente, identificaremos o impacto socioeconómico dos setores de Economia Azul em África, nomeadamente: (1) portos, (2) pesca, (3) aquacultura, (4) energia azul sustentável, (5) extração em profundidade, (6) petróleo e gás, e (7) carbono azul.
De seguida, analisaremos as forças motrizes de transição para a Economia Azul, de acordo com a argumentação defendida pela UA, tais como a questão demográfica de África e o problema da oferta de energia (African Union – Inter-African Bureau for Animal Resources, [AU-IBAR], 2020). Similarmente, identificaremos também os principais desafios económicos, logísticos e securitários.
Referências
Implementation Plan, 2021-2025. Nairobi, Kenya.
United Nations Economic Commission for Africa. (2016). Africa’s Blue Economy: A policy handbook.
Addis Ababa, Ethiopia: Economic Commission for Africa
United Nations Economic Commission for Africa. (2014). Unlocking the full potential of the blue
economy: are African small island developing states ready to embrace the opportunities?.
Addis Ababa, Ethiopia: Economic Commission for Africa.
World Bank. (2016a). Blue Economy Development Framework—Growing the Blue Economy to
Combat Poverty and Accelerate. April. Washington DC: World Bank.
World Bank and United Nations Department of Economic and Social Affairs. (2017). The Potential
of the Blue Economy: Increasing Long-term Benefits of the Sustainable Use of Marine Resources
for Small Island Developing States and Coastal Least Developed Countries. Washington DC.
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Teresa Damásio, Instituto Superior de Gestão
Administradora de várias instituições de ensino superior e não superior (escolar e profissional), em Portugal e em vários países membros da CPLP. É ainda advogada e professora universitária.
Atualmente, é Presidente da Assembleia Geral da COFAC, da SECS (Sociedade de Estudos Superiores e Culturais) e Membro do Conselho de Gerência do ISLA Santarém (Instituto Superior de Gestão Administração) e do ISLA Gaia (Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia). É também Administradora do Grupo ENSINUS.
Tem um percurso de liderança ligado às áreas da educação, lusofonia, política, igualdade de direitos, liderança e internacionalização. É advogada e professora a nível internacional há mais de 20 anos. Foi responsável pela fundação da DRIE – Direção de Relações Internacionais, Estágios, Empregos e Empreendedorismo do Grupo Lusófona, onde trabalhou de 1995 a 2019.
É Presidente do Conselho de Administração da COFAC – sucursal da Guiné-Bissau, entidade titular da Universidade Lusófona do país, desde 2020. É membro do Conselho de Administração da Real Academia de Portugal, S.A., entidade titular do Real Colégio de Portugal, uma instituição de ensino não superior. É ainda Membro da Direção da AEEP – Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo.
É Representante do Ensino Particular e Cooperativo para o Conselho Consultivo da Comissão Nacional da UNESCO, participando em conferências e publicações nas organizações das quais é membro – NAFSA, AIRC e ISEP.
Desde 13 de fevereiro de 2023, desempenha o cargo de consultora na área da Educação/Ensino Superior para a empresa norte-americana GLG – Gerson Lehrman Group, Inc., para os mercados de Portugal, Espanha, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Teresa Damásio foi ainda Embaixadora Portuguesa da Semana Europeia da Formação Profissional em 2019 e em 2020.
Atualmente, é Administradora do Grupo ENSINUS desde julho de 2016, um grupo pertencente ao Grupo Lusófona para o ensino não superior (escolar e profissional) e para o ensino superior, nas áreas das Ciências Económicas e Empresariais.
([email protected] / https://orcid.org/0009-0001-0096-2686).