The lexical-semantic variation and the teaching of Guinean Portuguese

Main Article Content

Segunda Cá https://orcid.org/0000-0002-9637-0799
Alexandre António Timbane https://orcid.org/0000-0002-2061-9391

Keywords

guinean portuguese; lexicon; semantics; variation; teaching.

Abstract

The Portuguese arrived in Guinea-Bissau through the colonization process. From then on, he started the process of variation and change resulting from the contact between Portuguese and the different ethnic languages. Creole (Guinean) is the result of this contact. Guinean Portuguese is a variety of Portuguese. Guinean Portuguese being a peculiar way of using Portuguese, where do the words that enrich it come from? It is a field research that consisted of collecting data through interviews with 16 Guineans. The interviews made it possible to identify loans belonging to the variety, partly lexical loans from Creole and also from native languages. The research concludes that the loans words occur because there is no equivalent word in Portuguese or because of identity issues. Many aspects of culture can be understood and interpreted through the language. It is important
to value and recognize Guinea-Bissau Portuguese as a variety, as well as other varieties present in Portuguese-speaking countries, with the need to create a dictionary that will contribute to an education without prejudice.

Abstract 649 | PDF (Portuguese) Downloads 225

References

Bagno, M. (2007). Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola.
Bagno, M. (2009). Não é errado falar assim: em defesa do português Brasileiro. São Paulo: Parábola.
Biderman, M.T.C.(1996). Léxico e vocabulário fundamental. Alfa, São Paulo, 40(1): 27-46.
Bortoni-Ricardo, S.M.(2004). Educação em língua materna: a sociolinguistica em sala de aula. São Paulo: Parábola.
Bouzidi, B.(2010). Néologicité et temporalité dans le processus néologique. Synergies, 9(1): 27-36.
Calvet, L.-J.(2007). As políticas linguísticas. Trad. Isabel de Oliveira Duarte, Jonas Tenfen e Marcos Bagno. São Paulo: Parábola.
Carioca, C. R. (2015). A evidencialidade na fala dos guineenses focalizando as dificuldades da comunicação em língua portuguesa. RBLA, Belo Horizonte, 15 (1):131-147.
Cipro, N. P.; Infante, U. Gramática de Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 1998.
Cisse, M.(2012) Langues, état et societé au Senegal. Revue Electronique Internationale de Sciences du Langage Sudlangues. Dakar, s.d. 5(1): 99-133.
Couto, H. H.(1990). Política e planejamento linguístico na Guiné-Bissau. Papia. São Paulo, 1: 47-58.
Couto, H. H.; Embaló, F. (2010). Literatura, Língua e Cultura na Guiné-Bissasu: um país de CPLP. Papia. Ed. Thesaurus, nº 20.
Farias, E. M. P.(1998). A relação entre o léxico e o dicionário. Letras, 20 (1/2), jan./dez.
Germain, C. (2016). Le vocabulaire s’apprend, le lexique s’acquier. Synergies, Lisboa, 4: 73-84.
Guiné-Bissau.(1996). Constituição da República. Bissau: Assembleia Nacional Popular.
Instituto Nacional De Estatística. (2014). Estatísticas Básicas da Guiné-Bissau. Bissau: INE.
Kialanda, K.S. et al.(2019). O kikongo e a cultura do Povo Bakongo: a cultulinguistica nos nomes próprios. Revista Versalete. Curitiba,7 (7): 72-91, jan.-jun.
Ki-Zerbo, J. (2006). Para quando a África? Rio de Janeiro: Pallas.
Labov, W. (2008). Padrões sociolinguísticos. São Paulo: Parábola.
Leviski, C. E.; Timbane, A. A.(2020). A Guiné-Equatorial no cenário lusófono:política e planejamento linguísticos. in: Souza, S.; Olmo, F. C. Del. (Org.). Línguas em português: a lusofonia numa visão crítica. Porto: U. Porto, p.119-136.
Lopes, J. de S.M.(2004). Cultura acústica e letramento em Moçambique: Em busca de fundamentos antropológico para uma intercultural idade. São Paulo: Educ.
Makoni, S.; Meinhof, U.(2008). Linguística aplicada na África: Desconstruindo a noção de língua. In: Lopes, L. P. da M. (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. 2.ed. São Paulo: Parábola, p.191-214.
Mandela, N.R.(2003). Lighting your way to a better future. Planetarium. University of the Witwatersrand, Johanesburg, 16th July. Disponível em: . Acesso em: 16 jan.2020.
Mane, D.(2012) As concepções de língua e dialeto e o preconceito sociolinguístico. Via Litterae: Revista de Linguística e Teoria Literária. Anápolis, 4 (1): 39-51.
Mendes, L.V.(2009). (Des)caminhos do sistema de ensino guineense: avanços, recuos e perspectivas. Curitiba: CRV.
Namone, D.(2020) Educação tradicional e moderna na Guiné-Bissau e o impacto da língua portuguesa no ensino: caso das crianças da etnia Balanta-Nhacra de Tombali. 348p. (Tese). Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual paulista Julio de mesquita Filho, Araraquara.
Namone, D. & Timbane, A. A.(2017). Consequências do ensino da língua portuguesa no ensino fundamental na Guiné-Bissau: 43 anos após a independência. Mandinga-Revista de estudos linguísticos, Redenção-CE, 1 (1): 39-57.
Ngunga, A.(2015) Introdução à linguística bantu. 2.ed. Maputo: Imprensa Universitária.
Osunniran, T. A.(2014). Le lexique en français et en yoruba: Modes d’enrichissement. IOSR Journal of Humanities and Social Science. 19 (9): 53-61.
Pradonov, C.C. & Freitas, E. C de. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2.ed. Novo Hamburgo: FEVALE.
Rey-Debove, J. (1984). Léxico e dicionário. Alfa, São Paulo (supl.). Trad. de Clóvis Barleta de Morais. (28): 45-69.
Sablayrolles, J-F.(2006). La néologie aujourd’hui. Gruaz, Claude Lambert-Lucas, Lomoges (Eds.). A la recherche du mot: de la langue au discours. p.141-157.
Santos, V.G. dos & Svartman, F.R.F. (2014). O padrão entoacional neutro do português de Guiné-Bissau: uma comparação preliminar com o português brasileiro. Estudos Linguísticos, São Paulo, 43 (1): p. 48-63.
Scantamburlo, L.(2019). O ensino-aprendizagem da língua portuguesa no Projecto Ensino Bilingue Português-Crioulo Guineense (Paebb). In: Carvalho, C.; Barreto, M. A. & Santos, F. (Org.). COOPEDU IV: cooperação e educação de qualidade. Lisboa: Centro de Estudos Internacionais, p.201-214.
Severo, C. G.(2013). Políticas linguística(s) linguística(s) e questões de poder. Alfa, São Paulo. 57 (2): 451-473.
Silva, C. L. da; Sampa, P. J.(2017). Língua portuguesa na Guiné-Bissau e a influência do crioulo na identidade cultural e no português. RILP - Revista Internacional em Língua Portuguesa (31): 231-248.
Timbane, A. A. (2012). Os estrangeirismos e Os empréstimos nO português falado em Moçambique. Cadernos de Estudos Lingüísticos. Campinas. 54 (2).
Timbane, A. A.(2013). A variação e a mudança lexical da língua portuguesa em Moçambique. 318p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras, Araraquara.
Timbane, A. A. (2014). A lexicultura no português de Moçambique. Linguagem: estudos e pesquisas, Catalão-GO, 2: 43-59.
Timbane, A. A. (2019). Política linguística na África lusófona e a revitalização das línguas autóctones: 40 anos após as independências. Silva, A. R. da. & Araújo, G. P. de. (Org.). As novas rotas da globalização: debates e mudanças em pauta. Curitiba: CRV, p. 57-78.
Timbane, A. A.; Namone, D. (2018). Tensão entre escrita e oralidade no ensino-aprendizagem do português na etnia Balanta Brassa (Tombali) da Guiné-Bissau. Entre Parênteses, 7(1): s.p.
Timbane, A. A.; Quebi, D. O. & Abdula, R. A. M.(2014). As políticas linguísticas e o desenvolvimento endógeno em África. Web-Revista Sociodialeto. 5 (13): 178-202.
Timbane, A. A.; Rezende, M. C. M. (2016). A língua como instrumento opressor e libertador no contexto lusófono: o caso do Brasil e de Moçambique. Travessias. 10 (3): 388 - 408.
Timbane, A. A.; Manuel, C. (2018). O crioulo da Guiné-Bissau é uma língua de base portuguesa? embate sobre os conceitos. Letras Juçara. Caxias – Maranhão, 2 (2): 107 – 126.
Timbane, A. A.; Cá, S. & Manuel, I. M. N.(2019). Metodologia do ensino de língua francesa em cursos de extensão no Brasil. in: Timbane, A. A. & Paim, R. O. (Org.). Temas em debate: a educação no Brasil. Rio de Janeiro: Dictio Brasil, p.393-422.
Zanella, L.C. H.(2013). Metodologia de pesquisa. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC.

Most read articles by the same author(s)