Multilingualism in Mozambique: debates and paths to innovative language education

Main Article Content

Alexandre António Timbane
José Gil Vicente

Keywords

plurilingualism, portuguese of Mozambique, education, variation

Abstract

Mozambique has a single official language – Portuguese –  protected by the Republic Constitution (2004). In our view, language is the social part that is deposited virtually in the brains of individuals belonging to a linguistic community. The research therefore proposes to study and evaluate attitudes in the conception and representation of languages ??in the space where they occur. In addition, it is also our intention to discuss ways to overcome difficulties in using the variety of Mozambican Portuguese, mainly in the school. The fact that the country's multilingualism influences the formation of Mozambicanisms, which constitute an identity lexicon of Mozambican Portuguese, is added to the discussion. This lexicon reflects the Mozambican sociolinguistic reality and the school must pay attention to the phenomena of linguistic variation and change that are manifested in the Mozambican media, literature and society in general. We argue, therefore, that Mozambicanism is not an error, but rather the formation or constitution of a variety in use.

Abstract 1010 | PDF (Portuguese) Downloads 1204

References

Benveniste, Emile. 2005. Problemas de linguística geral I. Trad. Maria da Glória Novak e Maria Luisa Neri. 5ed. Campinas, SP: Pontes.
Brasil. 1999a. Resolução CEB nº 3, de 10 de novembro de 1999. Fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas e dá outras providências, (11 abril 2017), Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoindigena.pdf. Acesso em: 12 jun. 2016.
Brasil. 1999b. Parecer nº 14/99, de 14.9.99, do Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Indígena. (11 abril 2017), Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoindigena.pdf Acesso em: 11 jun. 2017.
Borba, Francisco da Silva. 1967. Introdução aos estudos linguísticos. São Paulo: Nacional.
Calvet, Louis-Jean. 2001. Trois espaces linguistiques face aux défis de la mondialisation. 1 ère table ronde Identité et multiculturalisme. Paris, (30 março 2017) Disponível em : http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000043001-000044000/000043048.pdf. Acesso em: 12 mai. 2017.
Calvet, Louis-Jean. 2007. As políticas linguísticas. Trad. Isabel de O. Duarte, Jonas Tenfen e Marcos Bagno. São Paulo: Parábola/IPOL.
Calvet, Louis-Jean. 2012. « Nouvelles perspectives sur les politique linguistiques: le poids des langues ». Gragoatá. nº32, nº1, p.55-73. Niterói.
Chicumba, Mateus. A educação bilíngue em Angola e o lugar das línguas nacionais, 241-254, (30 março 2017), http://pascal.iseg.utl.pt/~cesa/images/files/inprogress2_texto16.pdf.
Costa, Marcos Antônio. 2009. “Estruturalismo”. In Manual de linguística, organizado por Mário Eduardo Martelotta. São Paulo: Contexto, 114-126.
Dias, Hildizina. 2002. Minidicionário de Moçambicanismos. Maputo: Imprensa universitária.
Gonçalves, Rita e Tjerk Hagemeijer. 2015. “O português num contexto multilíngue: o caso de São Tomé e Príncipe”. Revista Científica da UEM. Maputo. v.1, n.1: 87-107.
INE. Instituto Nacional de Estatística. 2007. Recenseamento geral da população e habitação. Maputo: INE.
Ki-Zerbo, Joseph. 2006. Para quando a África: entrevista com René Holenstein. Trad. de Carlos A. de Brito. Rio de Janeiro: Pallas.
Lopes, Armando Jorge, et al. 2002. Moçambicanismos: Para um Léxico de Usos do Português Moçambicano. Maputo: Livraria Universitária, UEM.
Lyons, John. 1987. Linguagem e linguística: uma introdução. Trad. Marilda W. Averbug e Clarisse S. de Souza. Rio de Janeiro: Guanabara.
Moçambique. 2004. Constituição da República de Moçambique. Maputo: Imprensa Nacional.
Malmberg, Bertil. 1971. As novas tendências da linguística: uma orientação à linguística moderna. Trad. Francisco da Silva Borba. São Paulo: Companhia Editora Nacional/Ed.USP.
Namone, Dabana e Alexandre António Timbane. 2017. “Consequências do ensino da língua portuguesa no ensino fundamental na Guiné-Bissau 43 anos após a independência”. Mandinga. Redenção, v.1, n.1, 39-57.
Ndombele, Eduardo David. 2017. “Gestão de multilinguismo em Angola: reflexão sobre o ensino de línguas angolanas de origem bantu na província do Uíge”. Verbum. v.6, n.1, 33-44.
Neville, Alexander. 2013. Language Policy and National Unity in South Africa/Azania. Cape Town : Buchu Books, (12 março 2017), Disponível em: https://www.marxists.org/archive/alexander/language-policy-and-national-unity.pdf. Acesso em 11 mai.2017.
Ngunga, Arlindo. 2014. Introdução à linguística bantu. 2.ed. Maputo: Imprensa Universitária.
Ngunga, Arlindo. et al. 2010. Educação bilíngue na província de Gaza: avaliação de um modelo de ensino. Maputo: CEA.
Ngunga, Arlindo. Bavo, Názia N. 2011. Práticas linguísticas em Moçambique: avaliação da vitalidade linguística em seis distritos. Maputo: CEA/UNESCO.
Ngunga, Arlindo. Faquir, Osvaldo G. 2011. Padronização da ortografia de línguas moçambicanas: Relatório do III Seminário. Col. As nossas línguas. Maputo: CEA.
Nhampoca, Ezra. 2015. “Ensino bilíngue em Moçambique: introdução e percursos”. Working Papers, v.16, nº2, 82-100, Florianópolis, (26 março 2017), https://periodicos.ufsc.br/index.php/workingpapers/article/view/1984-8420.2015v16n2p82/33217.
Ntondo, Zavoni. 2006. Morfologia e sintaxe do Ngangela. Col.Universitária: Série Linguística. Luanda: Editorial Nzila.
Ponso, Letícia Cao. 2014. As línguas não ocupam espaço dentro de nós: práticas, atitudes e identidades linguísticas entre jovens moçambicanos plurilíngues, 315f. Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Rodrigues, Ângela Lamas. 2005. “Dominação e resistência na África: a questão linguística”. Gragoatá. Niterói, n, 19, 161-176.
Rodrigues, Ângela Lamas. 2011. A língua inglesa na África: opressão, negociação, resistência. Campinas-SP: Ed. Unicamp.
Rodrigues, Ayron. 2010. “Tupi, tupinambá, línguas gerais e português do Brasil”. In O português e o tupi no Brasil, organizado por Volker Noll e Wolf Dietrich. São Paulo: Contexto, 27-47.
Saussure. Ferdinand. 2006. Curso de linguística geral. Trad. Antônio Chilini, José Paulo Paes, Izidoro Blikstein. São Paulo: Cultrix.
Severo, Cristine Gorski. 2013. “Política(s) linguística(s) e questões de poder”. Alfa, São Paulo, nº 57, v. 2, 451-473 (18 março 2017), Disponível em: http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/viewFile/5132/4670. Acesso em 22 mai. 2017.
Tarallo, Fernando e Tânia Alkmim. 1987. Falares crioulos: línguas em contato. São Paulo: Ática.
Timbane, Alexandre António et al. 2014. “As políticas linguísticas e o desenvolvimento endógeno em África”. Web-Revista Sociodialeto. Campo Grande, v.5, nº13, 178-202, (17 março 2017,Disponível em: http://www.sociodialeto.com.br/edicoes/18/08082014101950.pdf. Acesso em 11 mai.2017.
Timbane, Alexandre António e Ezra Alberto Chambal Nhampoca . 2016. “A produção, promoção e divulgação em línguas bantu moçambicanas: Bulu na mufundhisi Bento Sitoe”. Linguagem: estudos e pesquisas. Catalão. v.20, n.2, 17-30. (17 março 2017), Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/lep/article/view/45812/22560.Acesso em: 11 mai. 2017.
UNESCO. 1996. Declaração Universal dos Direitos Linguísticos. Barcelona, (19 março 2017), Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/deconu/a_pdf/dec_universal_direitos_linguisticos.pdf.Acesso em 11 mai 2017.

Most read articles by the same author(s)